segunda-feira, 30 de março de 2015

Resenha: Fahrenheit 451, de Ray Bradbury

Olá meninas, tudo certo com vocês?

E aí, vocês gostaram do último vídeo? Fiquei super feliz com a repercussão que vi que deu, mais aqui na cidade do que virtualmente, mas tá valendo! Sem mais delongas, vamos para o post de hoje, né?

Há algumas semanas atrás, um dos meus professores favoritos, de literatura, passou para minha sala ler o livro Fahrenheit 451 do autor Ray Bradbury. Eu já tinha ouvido falar da obra pela Rayanna, grande amiga minha, dona do Artigo 2, que estava querendo lê-lo faz tempo. Mesmo tendo ouvido falar, eu não sabia nem do que se tratava. Não vou usar fotos minhas porque, por mais irônico que seja, li o livro pelo celular, pois não tinha tempo o suficiente para esperar chegar da livraria pela internet. Enfim, vamos ver?

Untitled
Sinopse: A obra de Bradbury descreve um governo totalitário, num futuro incerto mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instaladas em suas casas ou em praças ao ar livre. O livro conta a história de Guy Montag, que no início tem prazer com sua profissão de bombeiro, cuja função nessa sociedade imune a incêndios é queimar livros e tudo que diga respeito à leitura. Quando Montag conhece Clarisse McClellan, uma menina de dezesseis anos que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo,  ele percebe o quanto tem sido infeliz no seu relacionamento com a esposa, Mildred. Ele passa a se sentir incomodado com sua profissão e descontente com a autoridade e com os cidadãos. A partir daí, o protagonista tenta mudar a sociedade e encontrar sua felicidade.
Montag, protagonista da história, é um bombeiro, que nesse futuro distópico, ao invés de apagar o fogo, queima os mais diversos livros que foram banidos do país. Nesse tempo, as pessoas já não tem mais hábito de leitura, vivem cercados de aparelhos televisivos, onde absorvem informações manipuladas diretamente do governo e se relacionam com falsas famílias para encontrarem felicidade. Uma palavra resume tudo: alienação. 

Conhecendo Clarisse, uma jovem rebelde que não entende o porquê do mundo ser assim e questiona a tudo e a todas, a mente de Montag se abre e surgem novos interesses, quebrando seu principal ideal e fazendo com que ele tenha vontade de ler os livros que antes queimava.

Clarisse

A obra, que foi escrita logo após o término da Segunda Guerra Mundial, retrata justamente o que Ray Bradbury imaginava que seria o século XXI. É claro que nossa sociedade ainda não é completamente robotizada e que ainda existem muitas pessoas que se preocupam com o intelecto e filtram cada informação que chegam a elas, mas e se olharmos a maioria das pessoas? Será que já não estão, não tão literalmente falando, como os personagens dos livros?

Existem muitas mudanças, é claro, mas se pararmos para pensar, a sociedade está tomada pela tecnologia, existem pessoas que ainda optam por passar a tarde no celular do que caminhar com os amigos ou com alguém que nos faz bem. Existem pessoas que ainda optam por passar a tarde no celular do que adquirir conhecimento de verdade através de um livro.

Mesmo com ideias antigas, a distopia mostra muito do que somos hoje e de como nos tormamos alienados com as coisas que o mundo oferece cada vez mais, deixando de priorizar as coisas importantes, deixando de questionar o que acontece a nossa volta, deixando de perguntar se somos realmente felizes.

Libraries Raised Me. --Ray Bradbury

Desse modo, Montag passa o livro inteiro a busca de responder sua pergunta sobre a felicidade em que vive e é com você descobrir qual a resposta no final, certo?
Uma curiosidade muito interessante é que o nome da obra se deve à temperatura que o papel pega fogo com a unidade de medida "Fahrenheit".

Enfim meninas, é só isso por hoje! Eu super recomendo o livro e daria 5 estrelas para ele sem pensar duas vezes. E vocês, já tinham lido? Me contem um pouquinho do que vocês e acharam! Mas e quem não leu, o que achou da minha opinião, concordam?
Quero ler cada palavra nos comentários de vocês.

Obrigada pelo carinho!
Beijão!
Comentários
9 Comentários

9 comentários:

  1. Sim, já li esse livro e adorei! Durante toda a leitura, fiquei refletindo. Esse foi o livro que me fez enxergar traços de ~histórias distópicas~ na sociedade atual. E temer por isso.
    Adorei o teu ponto de vista, Fernanda! :) Espero que, com a sua resenha, muitas outras pessoas possam tomar conhecimento da obra, porque é ótima!
    Kissus
    www.penseicliquei.blogspot.com

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  2. Já ouvi falar desse livro, mas nunca me interessei muito por ele. Adorei sua resenha, me deixou bem curiosa a respeito do livro :3
    Beijos,
    cabanadosanjos.blogspot.com

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  3. Não conhecia, Parece ser realmente bom

    simplesmenteasismj.blogpsot.com

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  4. Amei a resenha. Adoro livros e filmes que falam sobre a Segunda Guerra Mundial, acho muito interessante a forma do governo totalitário (não vejo esse tipo de governo como uma coisa boa) e morro de medo em pensar se um dia vamos conhecer um governo assim (espero que não). Me sinto mal só em pensar em viver sendo controlada por alguém, sem poder ter acesso a outras formas de informações que não seja por uma mídia corrompida. Vou procurar por esse livro, ele acabou de entrar para minha lista de leitura.

    Super beijo;
    www.lacerejinha.blogspot.com

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  5. Olha eu ão conhecia mas adorei a temática, com certeza leria.

    http://blogexplicita.blogspot.com.br/

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  6. Olá!

    Nossa, que legal você ler esse livro pra aula de literatura, bem diferente.
    Gostei desse quote do livro, "seventeen and insane". rsrs
    é aula de literatura inglesa?

    Abraços, Andreza ;D
    Vida em Pixels

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  7. Ainda não li esse livro e acho que nunca tinha ouvido falar, mas fiquei super interessada nele! Pra mim, a sociedade sempre foi viciada em alguma coisa e que só confiavam nesta tal coisa, foi assim com os jornais de papel, com o radio, com a televisão e agora é assim com a internet, acho que ficou meio confuso isso que tentei dizer. Pior do que só ficar em casa mexendo no celular é sair de casa e não largar o celular, meus amigos fazem muito isso e eu tenho muita vontade de quebrar todos os aparelhos, é muito irritante isso! Busco essa resposta desde sempre, ainda não achei, mas se eu achar, volto aqui pra te contar haah
    Beijos
    http://www.umdiarioqualquer.com/

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  8. Ainda não li esse livro e acho que nunca tinha ouvido falar, mas fiquei super interessada nele! Pra mim, a sociedade sempre foi viciada em alguma coisa e que só confiavam nesta tal coisa, foi assim com os jornais de papel, com o radio, com a televisão e agora é assim com a internet, acho que ficou meio confuso isso que tentei dizer. Pior do que só ficar em casa mexendo no celular é sair de casa e não largar o celular, meus amigos fazem muito isso e eu tenho muita vontade de quebrar todos os aparelhos, é muito irritante isso! Busco essa resposta desde sempre, ainda não achei, mas se eu achar, volto aqui pra te contar haah
    Beijos
    http://www.umdiarioqualquer.com/

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  9. Olá, eu li o livro não tem muito tempo. Gostei muito de ver suas opiniões sobre a obra e concordo.

    Resenha premiada "A Evolução de Calpúrnia Tate", participe: petalasdeliberdade.blogspot.com .

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